Não,
Não se preocupe comigo,
Sou alguém que tem constantemente o coração ferido.
Culpa de minha sensibilidade meio tapada.
Até a pouco tudo que havia aqui dentro era desconhecido,
Por excessos e delírios o que era segredo
Foi por todos conhecido.
Mas disfarço bem
E as pessoas não costumam dar atenção
Ao que meus versos gritam.
Não,
Não se preocupe comigo,
Tudo que preciso já sinto,
Sem necessidade de explicações.
Pulsa o contente coração
Que segue irradiando carinho.
Bate forte
Por sentimento nobre
Que incomoda as pessoas
Todas com seus antolhos.
Todos olhando para frente,
Sempre para frente...
Enquanto ando contemplando a paisagem.
Vou seguindo
E você não precisa se preocupar comigo.
Sou apenas um cretino poeta que vive a complexidade de meus
delírios.
Diogo Ramalho
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