terça-feira, 19 de janeiro de 2016

Comuna

Ferve a mente e o espírito,
Confusão mental,
Não sabendo ao certo o certo!
Delírios de uma realidade doentia
Que nos deseja domesticados
E enxergando apenas o bom,
Uma vida passando em brancas nuvens.

Fervilhante mente que não consegue deixar de questionar,
Não vendo sentido na submissão,
Seguindo as palavras de Bakunin,
Morrer de pé por não querer curvar-se,
Submeter-se.

Comuns julgam,
Xingam e denominam de revoltados
Aqueles que tentam indagar sobre esse modo de vida escravo,
O tempo hoje passa rápido demais.
Apenas sono frágil
E o moedor diário dilacerando espírito,
Te enganando com um salário.

O capital que se preocupa com o que é acumulado
Cairá e serão mortos os patrões
Pelas mãos de seus operários.


Diogo Ramalho