sexta-feira, 21 de novembro de 2008

Iluminação

Vamos lá!
Todos juntos...
Iluminar toda cidade,
As pessoas que trazem as trevas não descansam.
Vamos iluminar todo o mundo,
No começo as luzes incomodarão nossos olhos,
Mas depois enxergaremos bem melhor,
Acenderemos a luz dentro dos corações sombrios
E com isso dissiparemos toda a névoa que cobre os sentimentos.
Vamos mostrar que há um mundo de luz,
Mostraremos que juntos somos mais fortes.
Há gente que não quer que saiamos das trevas,
Escondem de todos a possibilidade de um mundo melhor.
Iluminaremos o mundo,
Acenderemos a luz dentro dos homens
E os homens que nos condenam serão condenados,
As vozes que eram silenciadas tornarão a serem ouvidas.
E o mundo nascerá para algo novo,
Para uma nova vida,
Para o nascer de um novo sol.

Diogo Ramalho




quarta-feira, 19 de novembro de 2008

Somos nós os Deuses


Ontem...
O vento me trouxe uma mensagem e um alerta,
Mas não foi um vento qualquer,
Foi o vento que vem depois do sol se esconder e antes da chuva chegar
Aquela brisa quase fria,
Nessa brisa ouvi o segredo de outras eras,
Era a voz dos anjos que anunciavam quem era Deus.
Eles disseram-me que eu era Deus,
E não somente eu,
Minha mãe, meu pai, meu vizinho, meus primos,
Todos a minha volta eram Deuses,
Até os astronautas!
Somos deuses que não crêem em nos mesmos,
Passando uma vida inteira procurando algo que está aqui dentro de nosso ser.
Quantos não destamparam poços a procura do divino?
Sendo que cada um de nos seres humanos somos o Deus que tanto procuramos.
Somos injustos, cheios de defeitos e mudamos e criamos tudo a nosso redor...
Maldito homem que não enxerga o tamanho de seu poder
E a importância de seus atos.
O vento veio...
Me trouxe a noticia
E um mundo novo se abriu diante dos meus olhos,
Corri para rua,
Gritando as boas novas,
Um horda de debeís cristãos me cercaram e puseram a me mal dizer,
Esses malditos não estão preparados para a verdade,
Com paus e pedras ele feriram minha carne,
Em nome do falso Deus deles eles quebraram meus ossos,
Em nome de uma mentira secular eles derramaram meu sangue,
E eu morto já não podia dizer a verdade.

Diogo Ramalho