domingo, 27 de novembro de 2011

Toda vez


Toda vez que ela passa...

Meus olhos seguem seus caminhos

E o meu nariz tenta capturar o doce cheiro que ela emana.

E eu que não amava,

Me pego apaixonado,

Amando de novo!

Toda vez que ela passa...

Eu olho,

Ela passa...

Eu fico...

Meu coração vai.

Vai, vai, vai...

Não quer mais voltar,

Apenas quando ela retorna consigo resgatá-lo.

Toda vez que ela passa...

Eu perco o rumo,

Ficando mudo,

Sentindo ela passar.

Toda vez que ela passa...

Passa...passa!


Diogo Ramalho

Preparado para um novo ano


Nas águas geladas que desce do cerrado me fiz puro de novo.

Um outro ano se abriu para eu passar,

Flores de maracujá enfeitam meus passos,

União de essências.

Ouvindo o bater acelerado de meu coração,

Sei que ele te chama,

Perdi meu anjo da guarda e ganho um lindo anjo barroco.

Sobre milhões de anos de rochas,

Sobre milhões de séculos,

Consegui ouvi a lição dos velhos mestres.

Abro o peito para o revoar de uma nova fênix,

Bonança conquistada com dor.

Nas águas geladas ouvi minha consciência,

E fechando os olhos entro em um novo ano,

Sem tristeza,

Sem velhos parceiros,

Mais cheio de uma nova vida.

Diogo Ramalho

Reatualizando

Senhores leitores...

Estou de volta, atualizando meu blog, a correria é grande, mas a arte não pode parar.
Em breve postarei coisas do Levante Poético.

Obrigado Chibi Ahou seu comentário me fez voltar a mexer no meu blog.