terça-feira, 20 de novembro de 2007

Pedra sobre Pedra

Parece medo,
Atravessar a linha do horizonte é difícil para alguns
Que acreditam que atravessar o horizonte é o fim,
Ledo engano, depois do horizonte só há mais horizonte,
É como caminhar infinitamente para algo impossível,
Nunca se consegue chegar, mais podemos nos aproximar,
Chega a ser utópico, durante a empreitada se atravessa mares, morros, Montanhas e outros obstáculos que depois chamamos orgulhosamente de conquistas!
Parece medo e na verdade chega a ser medo mesmo,
Algumas pessoas temem abandonar o que inevitavelmente poderiam conquistar pelo simples medo de mudar ou de conhecer o novo.
Não há fuga, ninguém sai dessa vida sem cicatrizes, físicas ou psicológicas,
É como viver em uma redoma de vidro sem manter contato com nada.
O seres humanos evoluíram tanto e a cada dia que passa se tornam mais irracionais, talvez devêssemos tentar a auto-destruição para vê se dessa vez as coisas darão certo.
Levante-se, deixe a inércia e siga para um mundo de glórias a nossa espera,
O medo nada mais é que um limitador.
Parece medo?Não parece mais, somos todos heroís de um falso mundo em paz.
Diogo Ramalho

domingo, 18 de novembro de 2007

Perdido no Espaço

É preciso se ter consciência de que o mundo é maior do que a cerca do quintal de casa.
Não há a menor chance e possibilidade do mundo parar de girar e esperar as pessoas que ficaram pelo meio do caminho,
Triste de quem pensa que o passado pode ser reconstruído,
Os muros do presente só nos permite olhar para frente,
Há uma infinidades de novas oportunidades e de coisas a serem conquistadas,
Não podemos ficar esperando que a sorte retorne e nos de mão beijada aquilo que por puro egoísmo ou mesquinhez jogamos fora,
Só perceberemos a perfeição da Terra quando perdemos o azul da esfera
E de longe em um asteróide qualquer veremos o fim majestoso do Planeta que um dia chamamos de lar.
Todos nós, seres humanos mais perdidos do que nunca,
Sem lar, sem Terra, sem amores e com a esperança de dias menos piores.
Apaguemos de nossas memorias as cercas e os quintais,
E lembremos apenas das estrelas e de nossa nova casa
E de que agora estamos eternamente perdidos no espaço.
Diogo Ramalho

quarta-feira, 14 de novembro de 2007

Selva de Pedra

Meu passado me persegue
Como uma grande nuvem cinza pairando sobre os arranha-céus.
Unhas invisíveis arranham minh'alma,
Dissolvo meus espiríto e meus medos nas águas sujas
Dos rios paulistanos, com calma, com dor.
A poluição externa lava minh'alma.
Depois do meu mergulho externo, interno
Me descubro forte,
Renascido como a Fênix
Alçando voos cada vez mais altos,
Tentando exacerbadamente me entregar ao meu novo eu.
São tempos de paz, sem guerrilhas minando meus pensamentos.
Chegou a hora de parar de ruminar o passado
Engolir em seco e gerir o caminho,
Solidão é um estado de espírito
E ao contrario do pensamento pessimista que tenho,
Sozinho eu não estou e minha arte me completa.
Não importa como meu espírito esteja
Radicalismo para uma vida melhor,
Agora penso que tudo poderia ser pior,
Mas não foi então a vida continua
Parar é que não pode,
O mundo não espera...
E ele não espera mesmo!

Diogo Ramalho