Vou sonhando,
Antes que possam perceber,
Vou amando antes de você esquecer-me.
O peito em um leve arfam,
Os sonhos melindrosos fogem de uma inevitável manhã.
Os pés no solo...
Os pés no solo...
Não sou o mesmo que ontem saiu à rua.
Passo firme,
Sorriso largo,
O mundo triste
E eu sou a alegria do palhaço.
O espetáculo não acabou,
Só finda quando a alma o corpo desabita,
A morte simples com sua foice e um belo vestido de chita,
Espreita,
Espera,
Enquanto ela não chega vou me preocupando apenas com a
saudade que tenho dos beijos de minha conquista poética.
Nada pode alterar meus sonhos,
Pois nele sou senhor
E a realidade o reflete de forma opaca,
E do futuro não posso dizer nada.
Antes que percebam,
Vou finalizando meus versos,
Reticências de um sentir cheio de promessas.
Diogo Ramalho
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