quarta-feira, 7 de agosto de 2013

Não ferir a própria carne



Como veio,
Ele vai,
Versos e beijos que não voltam mais.
Carinho que triplica.

Um sentimento recua,
Esconde-se por trás de palavras curtas
E sorrisos.
Sorria!

Não é estranho,
Sempre fomos eu e apenas eu.
Estranho é ser tomado por uma sensação de paz,
Para logo após se sentir amargo.

Aonde vão os sentimentos depois do despejo?
Todos tão forte,
Uma sentimentalidade em sua forma bruta,
Sem filtro.

Como veio,
Ele vai...
Pesado,
Pensando,
Sozinho,
Correndo o perigo de ser engolido pelas lembranças que saltam da taça de vinho.

Com meus sonhos à noite brigo,
Por quererem-te tão bem,
Quem sabe o que acontecerá na noite que vem.
Como veio,
Ele vai...
E não consigo mais ouvir ninguém.

Um universo livre,
De corações presos
Aos delírios do mundo!


Diogo Ramalho



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