sexta-feira, 8 de fevereiro de 2013

Submissão doentia II




Como acalmar um coração que teima em sofrer?
Como amar a expressão fria que surge em meu monitor?
Como viver feliz com as migalhas que joga ao chão?
Não é todo dia que faço de minha vida algo menos tolo,
Apenas tento viver da forma mais submissa possível,
A pedir por um amor que não vem,
Que não chega,
Que não existe!
Sonhos, malditos sonhos que me fazem despertar,
Que me fazem querer e me tornar insone.
Amor...
Dei-me seus beijos de fada
E te darei minha eterna dedicação, lealdade
E um pouco de meu sangue misturado com suor.
Acalma coração!
Acalma...
Toda servidão será recompensada com um olhar terno,
E uma ou duas palavras de carinho.
Minha submissão masculina chegou ao limite da minha honra
E está já não me importa mais.
Calarei minhas verdades por amor e fidelidade ao meu objeto de platonismo
Amoroso.
E assim me sentirei feliz.
Louco.


      Diogo Ramalho

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