quarta-feira, 24 de dezembro de 2008

Asas de sétimo


Ovelhas negras não servem para o sacrifício,
Seres ditos humanos deveriam ser preparados
Conforme diz as escrituras para o holocausto.
Purificação do planeta sem homens manipulados.

Uma geografia pronta para ser modificada,
Grandes centros vazios esperando o tempo.
Derrubaria os ministérios como quem derruba
Dominó em uma mesa de um mogno carcomido.

Só me restou reparar os erros de um falso Deus
Esse mesmo Deus que me podou e derreteu minhas asas,
Reneguei tudo como quem rasga uma sonata de Amadeus.

Novos aliados me deram as mãos e pude novamente voar
O demônio me deu as asas que Deus me negou
E assim pude ter um mundo onde só há um verme a habitar.

Diogo Ramalho

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