sábado, 2 de fevereiro de 2013

Entre eu e você


Esqueço lembranças como quem esquece pequenos objetos
Ou as chaves de casa,
Ou até mesmo sentimentos que nos faz lembrar...
Lembrar coisas que talvez devêssemos esquecer.
E assim ter a mente e o coração liberto para um mundo de possibilidades.
Há tanta gente para se conhecer,
Tantas garotas a se conquistar.
Sem distração,
Quando se procura não acha.
Quando acha corre o risco de perder.
No fim é necessário?
Carrego comigo cicatrizes na alma,
Marcas das coisas que passei,
O bom passado que machuca,
Hoje evapora-se entre eu e você.
Dissipando-se,
Perdendo pouco a pouco a forma,
Mutando-me.
Sou novo no velho corpo de sempre.
Hoje já me sinto bem.


Diogo Ramalho e Antônio José Ferreira Melo

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