Não sou tão forte quanto vês,
Uma palavra rude ou um olhar de esguelha
Pode ferir-me.
Muitas pessoas felizes ao meu redor
Pode deixar-me triste
Pois não tenho porque sorrir.
Talvez se eu desistisse de construir
E passasse a destruir os muros que me impedem de andar.
Todo dia é igual ao que passou,
Já não tenho medo,
Mas me perdi
E tenho receio de descobrir que tudo que fiz não valeu de
nada
Obra sem base não se sustenta
E a falta de objetivos faz de meus atos
Um proceder vazio.
Não sou feliz como pensas
E também não sou tão querido,
Apenas tento ser sociável
E levemente divertido.
Sem apreço,
Amigos são poucos
E viver com idiotas...
Não mereço,
Não mereço.
O sorriso largo esconde um amor reprimido,
Um ódio contido
E uma aversão as pessoas que gostam de se ver como
autoridade,
Mesmo que não sejam nada!
Pode até parecer,
Mas não sou tão forte
E o convívio social me incomoda
Como a pedra que entra no sapato apertado.
Incomoda...
Diogo Ramalho
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