segunda-feira, 4 de março de 2013

Certezas incertas




Algo fervilha na mente
Não sei bem o que é...
Se soubesse talvez fosse mais fácil resolver.
Ando sentindo polissemia em todos ao meu redor,
Cada palavra é uma interrogação que brota em meu ser incrédulo.
Oh, que não me agüento mais de tantas coisas a corroerem minha razão no momento em que mais preciso dela.
Como se fosse uma provação, um teste,
Odeio todos os tipos de provações, 
Talvez seja por isso que é tão difícil para eu pensar com clareza.
Mas aquele velho anjo de asas que outrora eram brancas e hoje são de um branco encardido chegou-se junto a mim e me fez revelações que um dia eu jurava serem mentiras ou meias verdades.
Vejo meus companheiros se aliando aos meus inimigos e pedindo minha cabeça.
A cada passo, um novo ser que me ataca, a cada esquina um novo amor que se converte em ódio.
Meus sentimentos andam voltando à calmaria,
Se aquietando e acostumando com as peripécias do amor.
E eu que me julgava incapaz de amar de novo me vejo apaixonado.
Vai entender essa porra!

Diogo Ramalho

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