Há homens pelo mundo que se
matariam pelas mais idiotas coisas,
Eu me considero um poeta bem
menos idiota que os habituais suicidas.
Não daria cabo de minha vida
por putas reles ou Madames embonecadas,
Muito menos por amores
juvenis por mais que estes machuquem o coração.
Tenho um mundo de oportunidades
mil há frente,
Marcho em linha reta,
Mandando meus problemas para
perto de todas as minhas desilusões.
Reto,
Reto...
Sigo tortuosamente minha
vidinha mais ou menos,
Sempre levantando e
sacudindo a poeira dos ossos.
Maldita dedicação inútil,
Fazendo o bem para não sei
quem...
Estranha abdução,
Seres humanos e suas
constantes insatisfações.
Enquanto isso...
Há homens pelo mundo que se
matariam pelas coisas mais idiotas,
Minha consciência é uma
Mosquinha mais esperta que o inseto do boneco de pau.
Eu não daria cabo de minha
vida por coisas pequenas
E me considero um poeta bem
menos idiota que os habituais suicidas.
Diogo Ramalho
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