sexta-feira, 26 de abril de 2013

Dissipa



Afasta a névoa que envolve seu coração,
Estenda o braço
Me dê a mão.
Vamos esquecer os erros
Se entregar aos beijos,
Ao afeto sem dor.
Dissipa a névoa que atrapalha sua visão,
Abra os olhos
E me encare com ternura,
Lembre-se que somos imperfeitos
E a culpa também é sua,
Mas esqueçamos do passado,
Se nos preocuparmos com ele
Estaremos recomeçando errado.
Há perdão quando há amor,
Não duvide,
De forma desnecessária não se arrisque,
Não jogue a felicidade fora por conta de palpite.
Feche os ouvidos,
Já vi matarem e morrerem por causa de amigos,
Não sei e não entendo o porque,
Pois encontrar a felicidade depende apenas de você.

Os olhos da cobiça te rodeiam
E somente quando cai
Percebes as máscaras nas faces dos que te traem.
Alimentam sua vaidade,
Inflam o seu ego
E quando conquistam o desejado,
Vem monstros quebrarem suas pernas.

Afasta essa névoa e vem,
Deixa eu cuidar de você,
Ajudar a pisar em chão firme
E se um dia tropeçar
Poderei cair também,
Sempre terás um apoio para levantar-se
E não haverá choro,
Apenas força.
Não há escudo mais forte que o amor
E cabe a nos reforçarmos esse escudo,
E não haverá mais inimigos,
E não haverá mascarados.
Apenas nós,
Atados e unidos e uma só voz,
Sincronia.
Percebes?
Então afasta essa névoa e vem,
Me dá a mão!


Diogo Ramalho


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