segunda-feira, 22 de abril de 2013

Oras nada direis as estrelas




Na melancólica noite reflito
E fechava meus ouvidos às estrelas que falavam comigo,
Nada era maior que meus pensamentos naquele momento de reflexão.
Mãos percorrem meu corpo desnudo e puxam meus cabelos.

Minha boca vai de encontro a tua e os pensamentos
Dementes de uma mente reflexiva vão embora
E sou apenas um menino grande que não para de brincar,
Sou boneco nas tuas mãos.

As estrelas se calam e só observam,
Não há nada a dizer,
Corpos e pernas se enlaçam.

Bocas e mãos se confundem,
Somos um só, somos crianças,
Somos atrações para as estrelas, somos amantes.

Diogo Ramalho

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