sexta-feira, 19 de abril de 2013

O dia em que escrevi um poema para você




Se eu não posso,
Então não faço nada que embarace...
Se sou sonhos,
Acordo para realidade, pois o ato de sonhar pode ser enganoso.
Eu sinto,
Eu sei,
Você sente?
Talvez...
Não tenho esperanças de um dia ser rei,
Monarca de seu coração inquieto
E amado por seu espírito livre.

Se eu não posso,
Não pego...
Se não posso,
Finjo que não sinto,
Mas sempre estarei aqui para quando precisar,
Sempre para o bem,
Sempre por perto.
É a lealdade dos que amam a presença,
Aqueles que sabem amar o individuo,
Amor puro,
Sem carne.
Apenas por opção.
Não há nada complicado,
Encontrar o equilíbrio de um sentimento compartilhado,
Acostumei-me a dividir-me em dois,
O que sente e o que mente para mim mesmo.

Não me atrevo a exprimir
O que passa aqui dentro,
Só o que tenho a oferecer é um amor simples e sincero
E para quem ama tão profundamente falta dinheiro
E sanidade.

São loucos os que falam de amor,
São loucos os que pensam em amar,
São assustadores quando se entregam...
Pois esses loucos não temem o que há dentro de si,
Não o rejeitam
E assim se doam,
Fugindo do significado moderno do que é o amor,
Falar o que é sentir,
Falar para sentir,
Não para abrir pernas,
Não para acertar o coração da pessoa certa.
Ela aparece, eu vejo e o coração derretido
No peito aperta.
Sentir,
Tão importante quanto respirar!


Diogo Ramalho

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