sexta-feira, 27 de setembro de 2013

Bobagens


Foi naquele instante em que te vi sair pela porta que me apaixonei,
Sua figura bela e imponente,
Cabelos levemente balançando ao vento
E um caminhar despretensioso que me hipnotiza com suas ancas indo para lá e para cá.
Foi naquele instante,
Quase surreal.
No instante que seus olhos cruzaram os meus e um sorriso indecifrável surgiu em sua face doce.
O mundo ao meu redor desaba
E há apenas uma preocupação,
Só quero você!

Foi no instante em que te vi ao meu lado,
Conversas amenas e o cigarro nos lábios
E eu fingindo não está com coração apertado,
Feliz apenas por está ali,
Extasiado!

Foi no instante que me encontrei apaixonado
Que tive de fingir,
Pois o amor é forte e tudo que sinto tenho de dividir,
Antes que a inveja e pessoas negativas resolvam destruir tudo que eu resolvi sentir.

Foi naquele instante,
Há poucos meses,
Foi naquele instante,
Há vários anos.
Foi naquele dia...
Que eu nem te conto!

Queria chegar à porta de tua casa e bater palmas
E quando você aparecer te dizer: Vem! E assim nos perdemos
Sem nos preocuparmos com ninguém,
Pois por um tempo ínfimo me sinto amado.
O palpitar cada vez mais acelerado.

Há se fosses minha
Eu te entregaria tudo que aqui dentro palpita,
E reviraria sua vida com versos, trovas e rimas.

Foi naquele instante,
Que sozinha
Chorou ao ser tocada,
Foi ali que entendi a força da palavra
E me vi apaixonado.

Seu rosto,
Seus seios,
Seus lábios,
Seu gosto...


Um coração poderoso,
Dono de uma fúria incontrolável,
A minha rainha dos descontentes
E sentes, eu sinto,
O sentimento que apenas nós entendemos.
Sem receio,
Alheio.


Disfarço para não perturbar o meio
E assim sigo amando,
Pois esse é meu maior desejo.

Foi naquele instante,
É toda vez que te vejo,
O sentimento renovado
E a saudade de seus beijos.



Diogo Ramalho

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