A mídia tenta fazer você não vê,
Mas não tem como não enxergar,
Furto da vida, do sossego,
Envenenando a alma que sufoca com o cheiro de maldade que
impregna, nas pessoas, casas e prédios.
Sociedade doente,
Assistem à novela,
Acreditando nas baboseiras que o cara do jornal fala na
tela.
Pessoas enlouquecem,
Sem motivo ou porque,
Filho fratricida,
Atirou para ver morrer,
Mães deprimidas,
Matam seus filhos para não vê-los sofrer.
A sociedade enlouquece em silêncio,
Arruinando a vida de seus eternos detentos.
Veja como é,
Não dá pra sair para outro sistema qualquer.
Estamos dentro e não há o lado de fora,
O parasita deve se autodestruir,
O mundo enfermo apenas espera a destruição do ser humano por
inteiro.
Os sintomas estão aí,
As pessoas nas ruas
E o Estado oprimindo,
Cumprindo seu papel,
Protegendo a propriedade privada,
Enquanto o povo espera por melhoras
E vê seus direitos descendo pelo vaso depois da descarga.
Qual o remédio se somos nós o câncer?
Cortar a própria carne
E ver jorrar o sangue podre?
Os sintomas estão aí,
Difícil é não ver,
E essa doença para ser curada
Vai necessário um fim para eu e para você.
O mundo bem como nunca esteve.
Diogo Ramalho
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