quarta-feira, 11 de fevereiro de 2009

Poema do amor efêmero


As vidas que hoje se unem em amor dito eterno,

Amanhã estarão separadas

E mal dizendo da sorte que tiveram,

Entao com uma vida mediocre

E um emprego vagabundo e meia dúzia de filhos catarrentos.

Quando chegar no fim da vida em uma cama de hospital,

Terás amaldiçoado todos o cavaleiros andantes das fábulas ouvidas na infância;

E então poderá morrer e descobrir que o verdadeiro amor nunca existiu.


Diogo Ramaho

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