terça-feira, 13 de janeiro de 2009

Sonho, realidade, mentiras e verdades


No preto e branco de suas fotografias
Vejo meu mundo ruir como um castelo de areia,
Mas não me entristeço
Pois assim posso construir algo sólido,
Não quero vender-te sonhos
E sim dar-te o real de meu mundo.

O percurso longo foi feito rápido
E não trago nada de valioso na bolsa,
Apenas um colar de conchas nas mãos.
Quero ir ao norte e tomar-te em meus braços
E poder contar cada pintinha que tens no corpo.

Eu de punhos cerrados,
E pés no chão correrei mundo afora,
Quero teu sonho de donzela,
Quero teus pés de Cinderela,
Ser o rei dessas terras.
Serei eu o brinquedo em suas mãos de criança.

Fecharei meus olhos e fugirei do cerrado,
Irei de bom grado para onde me pedir,
Será você meu sonho sul-americano,
E minha vida contigo irar se tornar um livro de ficção.


Diogo Ramalho

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