quinta-feira, 24 de janeiro de 2013

Quebro seu dedo



Não me aponte o dedo
Sem antes se olhar no espelho,
Sou cheio de defeitos
E você não é perfeito.
Sempre preocupado em criticar minhas ações,
Mas eu sou tranqüilo sei das minhas limitações.
Por onde você anda insisti em me destruir,
Fala, xinga, berra e insiste em denegrir,
Minha imagem, meus versos e também minhas canções.

Fazer mesmo, não faz nada
Sabe apenas inventar,
E se achar ruim,
Se prepare pra atacar,
Lutas verbais,
Palavras vazias e nada mais,
Uma pitada de palavrão pra provocar,
Não vou sair do sério,
Pois hoje eu quero paz
E nada vai me impedir
De ter um dia calmo e sem preocupação,
Se não ficar na sua vai ver o que vou fazer,
Me aponte o dedo que eu vou quebrar você.

Sem dó,
Sem pena,
Depois de te quebrar
Ainda te dedicarei um poema,
De ódio, rancor
E elementos de vingança,
Tudo pra você,
Tudo pra você
Que insiste em não me esquecer
De uma forma ruim.

Já disse pra não me apontar o dedo...
Não aponte...
Parti pra cima!

Diogo Ramalho

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