segunda-feira, 14 de janeiro de 2013

Já é tempo






Já é tempo de acalmar o coração,
Raivas e angustias não podem dominar-me,
O Impulso de abrir o peito para os sentimentos disponíveis
Trouxe uma maior compreensão sobre as pessoas
E como devo me relacionar.

De tempo em tempo recebo noticias suas
E alegro-me por saber que passas bem,
Pergunto-me se ainda faço parte de algo que existe aí dentro.
O amor só é bom se tiver alguém para compartilhar
E olhar para trás me mostra que já não posso dividir o que sinto.

Talvez um dia eu acorde pela manhã
E de forma mágica desaparecerás do meu coração,
Restando apenas as lembranças de tudo que fomos.
Talvez um dia...
Quando eu tornar-me discípulo do desapego.

Até lá irei seguir-te,
Apenas para ficar um pouco mais perto,
Apenas para matar a necessidade de ver-te.
Inventando desculpas descabidas para falar-te
E embriagar-me com qualquer palavra que saia de sua boca.

Antes vivíamos a descoberta da rebeldia
E abusávamos da juventude,
Hoje, sou o adulto inconseqüente
Enquanto tu trilhas um caminho em que eu não consegui lhe acompanhar.
E meu amor que antes me nutria,
Agora me machuca,
Porque não há você
Porque não há...

Porque ontem eu era o cara mais feliz do mundo,
Vivendo uma eterna primavera,
Onde todos eram bons e belos.
Depois que se foi,
O mundo se tornou um lugar cruel e mesquinho.
Mais não se incomode,
Apenas sua felicidade é importante,
E eu sou mais um romântico frustrado
Que você pensou que rapidamente fosse te esquecer,
Mas não aconteceu!


Diogo Ramalho

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