quinta-feira, 1 de dezembro de 2011

Sonhos de uma noite de curtição


E no meu mundo sonhar ainda era possível.

Como que para fugir da realidade

Fechava os olhos e me lançava no abismo do desconhecido.

Canções embalam meus pensamentos

E fervem minhas idéias,

Cada vez mais paranóico,

Sempre perdendo um pouco do meu lado bom,

Conservando o meu espírito aventureiro,

Sem esquecer de matar vontades

E saciar minha sede de sangue novo.

Fora do real ninguém pode me ferir,

Nada me atinge e continuo forte,

Sonhos nada comuns,

Mortes reais,

Eu com sorte de sobra

E azar para os vampiros sentimentais,

Suguem o meu mal,

Sintam meu ódio

E morram envenenados com meu sangue podre.

Sonho para fugir,

Acordo forte para um mundo real

E vejo meu apogeu chegar,

Uma bandeira é hasteada em cima dos corpos de meus inimigos.

Diogo Ramalho

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