A voz...
No fundo da alma ecoa cada palavra que me dissestes,
O abraço...
Caloroso, contato de aura e energias que se atraem.
Permita-me ter seus braços envolta de meu corpo
E silenciosamente deixar fluir a troca de sensações.
Deixe-me abrir o coração cicatrizado
E te mostrar que toda nossa realidade pode ser mudada,
Vejo o queres dizer,
Mas não precisa abrir a boca para falar nada.
Olhos que se encontram,
Sorrisos sem jeito,
Às vezes sem controle e preocupação,
Fuga para que não nos peguem dando as mãos.
A boca cala...
Muitas vezes porque não dá para falar nada,
Apenas olhar,
Admirar, e não dá nem pra descrever,
Tudo que vejo quando estou com você.
Há coisas que os olhos não enxergam,
Mas estão ali. e percebo todas elas
E me torno cada vez mais cativo,
Objeto de seus sentimentos introspectivos.
Causa-me calafrios,
Bons presságios
E um pouco de medo.
Temo confessar-te o que vem aqui dentro.
A voz...
Ecoa cada palavra...
O abraço...
Caloroso me traz um cheiro doce,
Mas não permito-me embriagar por meus desejos,
Para não trair meus sentimentos
Para não desfazer o que já está feito.
Diogo Ramalho
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