segunda-feira, 3 de junho de 2013

E foi desse jeitinho



Foi assim,
Um dia estava aqui e no outro,
Fim!
Quase não percebi,
Quando disse foi que dei por mim.
Tiros ecoam
No quintal,
A razão assassinando o sentimental,
O mundo nunca mais será o mesmo,
Nunca mais será igual.
A sensação de mau agouro tende a parecer mais duradoura
Do que seu final.
Chega sem ruído
E leva o que era bom e nos parecia simples,
Normal.
O mal existe apenas para quem acredita nele,
Quem o propaga,
Quem tenta erradicar o amor por conta de questionamento e egoísmo boçal,
Foi assim e assim se foi
Como quem abandona o barco na hora da partida,
Apenas para observar do porto aqueles que se vão,
E fico vendo ao longe o lenço balançar
E um sorriso sarcástico que vai se perdendo
E sigo a sina,
Sofrendo de amor pela minha deusa Catarina.


Diogo Ramalho

Nenhum comentário: