domingo, 27 de dezembro de 2009

Um começo sem educação


Fins de tardes recentemente são felizes,
O ato de observar nunca me deixou tão bem.
De tanto querer, meu sentir começa a criar raízes,
Dedos rápidos, sons pesados que me envolvem.

Nasce um, morre o outro,
Mas velhas feridas nunca fecham por completo.
- Esquece maldito!

Apago cada vez mais rápido o amor que tive,
Agora me agarro a um amor redentor.
Sou laçado por suas quatro cordas.
Mais será se devo?
Quem não arrisca fica chupando dedo.

Nada de replay,
Muito menos continuação,
Queimem os rolos de filme,
Começo um novo filme.

Minhas tardes serão eternamente felizes.


Diogo Ramalho

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