quarta-feira, 24 de fevereiro de 2010

Sou assim


Abrir os olhos e se encontrar no escuro,
Se perder é necessário para uma jornada de conhecimento,
Olhar faces de conhecidos e ver apenas estranho que nos sorri com desdém.
Eu sou o amor esquecido dos jovens casais,
A ferida exposta de um coração quebrado.
Perdemos,
Perdemos...
Declínio rápido e imperceptível,
O medo do escuro é não poder ver o que se encontra entre eu e a parede.
Caminharam léguas tirana para descobrir que a luz no fim do túnel nada mais era do que uma vela em frente a um grande espelho,
Meia volta caminhar é preciso,
Como meu igual,
Caminhando é que se sente,
Sinto muito,
Não queria destruir esperanças.
Sou eu o filho do mau agouro,
O que sempre teve de sofrer para saber o que é felicidade,
Sentimento,
Sente e minto,
Sem pudor,
Sem vergonha,
Como, devoro todos os meus medos
E a passos largos saio à procura de uma nova luz,
E a descubro no lugar mais impróprio,
Dentro de meu ser.

Diogo Ramalho

quarta-feira, 10 de fevereiro de 2010

Sonhos de uma noite de curtição



E no meu mundo sonhar ainda era possível.
Como que para fugir da realidade
Fechava os olhos e me lançava no abismo do desconhecido.
Canções embalam meus pensamentos
E fervem minhas idéias,
Cada vez mais paranóico,
Sempre perdendo um pouco do meu lado bom,
Conservando o meu espírito aventureiro,
Sem esquecer de matar vontades e saciar minha sede de sangue novo.
Fora do real ninguém pode me ferir,
Nada me atinge e continuo forte,
Sonhos nada comuns,
Mortes reais,
Eu com sorte de sobra
E azar para os vampiros sentimentais,
Sugue o meu mal,
Sintam meu ódio e morram envenenados com meu sangue podre.
Sonho para fugir,
Acordo forte para um mundo real
E vejo meu apogeu chegar,
Uma bandeira é hasteada em cima dos corpos de meus inimigos.

Diogo Ramalho