sexta-feira, 14 de agosto de 2015

Luta

Vagando por entre sombras enfrento a noite
Toque de recolher inicio do açoite
A mão pesada desce, ferindo a carne
Escorre o sangue quente e a pele arde.
Arrastam-me pelas pernas e me batem
No escuro ouço os sorrisos dos servos da maldade
E os olhos de meus algozes estão por toda parte!
A dor não acabará ao amanhecer,
Até quando?
Por causa da cor,
Ou de escolhas que diferem reproduzidas pelo opressor.
Pelo pseudo erro fatal eu luto,
De escolher meus amores,
De como usar meu cabelo
E pela liberdade de culto.
O Levante dos oprimidos está chegando pra mudar tudo.



Diogo Ramalho