Perco-me nos enormes espaços que me separam das pessoas
Dentro dos prédios de mármore no outro lado de uma larga
avenida.
Uma exposição moderna a céu aberto,
Mais os atos dos seres humanos emporcalham a grande obra,
Transformando-a em símbolo da impunidade.
Perco-me em viagens...
O mais lindo céu na cidade mais bela,
Um espetáculo livre,
Para o mendigo, o doutor,
A moça rica e o camelô.
Caminhando distraído,
Chego à rodoviária,
E lá encontro com todos os trabalhadores que fazem
Da capital um lugar ainda de esperança.
Diogo Ramalho
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