Vamos começar, tempos difíceis chegaram como ondas invadem a praia, não deu tempo de correr elas apenas chegaram e transformou muita coisa na minha vida, vamos por partes, eu e meus irmãos sempre fomos as ovelhas negras da família, soubemos responder a altura, com atos e não palavras, tive a sorte de entrar numa boa Universidade, minha irmã de arrumar um emprego e meu irmão de também arrumar um emprego, só que ser universitário não era o bastante, tinha de trabalhar e depois de muito tempo sem trabalhar e de uma experiência horrível no Mc'Donalds, arrumei um estágio em uma Faculdade Particular, foi legal o período que passei lá, estressante também, conheci uma galera massa, mais devido a circunstâncias "ocultas" uma "pá de mano" foram para rua, eu era um deles, fiquei feliz devido ao fato que enfim eu teria tempo para estudar, mais triste porque: Quem pagaria minha cerva no fim de semana?
Então dois dias depois sem que ninguém soubesse da minha demissão, Luiza minha pseudo-protetora, pseudo porque na hora que eu estava mal e precisando de alguém ela pulou fora da minha vida, ou teria ela me jogado fora da vida dela?Não sei enfim, Ela terminou comigo, um relacionamento que com toda certeza marcou minha vida como ferro quente no lombo, minha vida virou de cabeça para baixo, nada mais fazia sentido, não sabia o que fazer, perdi o rumo, é como se tivessem vendado meus olhos e me colocassem as cegas em um labirinto, não vou mentir, hoje ainda amo, mais uma revolta ainda me domina, comecei a tentar viver normalmente, é difícil não se lembrar de dois anos, bebi e perturbado fiz coisas que não faço, mais isso não é culpa dela, é culpa minha que não soube aceitar, mas como aceitar uma coisa repentina sem eira nem beira?Não é fácil, hoje já consigo viver, mais as vezes sozinho, aquele mesmo anjo triste que acompanhava Renato vem me fazer companhia, descobri uma coisa importante com tudo isso, mulheres são fortes e homens são frágeis e ingénuos, chorei,me deprimi e até cri,mais vi enquanto eu sofria ela nada sentia, ou então sofre menos, ou não sofre ou simplesmente não se preocupa com a situação, enquanto que para mim é um trauma que certamente carregarei por toda vida, para ela é apenas uma renovação, eu vejo assim, vou dar um exemplo simples: Imagine um armário cheio de coisas, então você resolve arruma-lo, as coisas velhas e sem uso são jogadas fora, as que já foram usadas e que aja duvida sobre se ainda será util são colocadas de lado, em banho-maria esperando uma utilidade, eu estou, ou eu me vejo dessa forma, pode nem ser assim, pode ser apenas coisas da minha cabeça, mais não tenho muito o que pensar então penso coisas simples e de fácil aceitação, acho melhor continuar a contar, invés de ficar preso a uma única parte da história, a parte boa é que muita gente tem me dado força e não fico constantemente triste, conheci muita guria legal, não que eu esteja tendo algum relacionamento, mais parado ninguém pode ficar e estou seguindo uma frase de Chico Science: "Você dá um passo e já não está no mesmo lugar".
Julio César tem me feito muita companhia ultimamente ele tem passado por uns acontecimentos meio chato também e temos apoiado um ao outro, porque unidos somos fortes, enfim,as coisas não parecem está bem, mais andam melhorando aos poucos, descobri amigos que me ajudaram bastante e descobri que na queda é que a água fica mais forte, rompimentos brusco machucam muito, um conselho a todos, sempre dêem motivos, afinal todos merecem saber o por que das coisas e o pior dos comportamentos é a indiferença.
Felicidade deixa eu te avisar, estou chegando aí de novooooooo!!!
Diogo Ramalho
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