Nem mesmo as velhas canções de amor me fazem lembrar você,
Não há vestígios seu em minh’alma,
Em minha vida.
Depois que se foi...
Felicidade!
O espírito da boa aventurança se apossou de mim,
Depois que consegui expurgar todo o negativismo
Que me corroia,
Não há mais rancor,
Não há mais...
Não há...
Sobrou a alegria boba,
A descontração pura,
A vivência simples
E um narcisismo crescente.
Já me reconheço no espelho,
Sinto-me vivo,
Como há anos não me sentia.
Derrubei os obstáculos que eu havia construído,
Agora vivo entre a linha tênue que separa
A esbôrnia e a responsabilidade da vida adulta.
Quem é você?
Quem é você?
Agora sou novo
O ovo que quase ficou podre.
O tormento me trouxe a redenção,
Minha consciência é a corda que me ajuda.
Aqueles que não acompanharam,
Esqueci dos rostos
E os nomes soam familiares
Como os péssimos hits que impregnam na mente,
Deleto.
Deleito-me nos braços de todas as moças que me apetece,
Com um céu cheio de estrelas resplandecente
Não tem como ficar no chão admirando o que muitos não podem
ter,
Tiro os pés do chão,
Imagino asas,
O que quero consigo,
O que desejo posso,
O que pretendo ter,
Corro atrás.
Um céu cheio de estrelas,
E eu na imensidão me sinto parte de tudo,
Sabendo que sou quase nada.
Apenas um ínfimo conquistador de belas estrelas.
Diogo Ramalho
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