E na correria cotidiana,
Vem em mim uma necessidade de não ser eu.
Expandir os horizontes e viajar pela mente,
Da pequena abertura vejo a maquete
Do mundo real.
As pessoas não cessam suas falas,
Ouvir é quase proibido,
Um potencial jogado no lixo.
Marchando ao lado de nuvens de guerra,
O dito grande invento desvia da fúria celeste,
Um inseto fugindo do homem que mata insetos,
Me pego preso em meus pensamentos
E sussurros de orações são escutados.
Pessoas medíocres que precisam da dor,
O sacolejo é rotineiro e não me matando
Me tornará mais forte.
Medo sem motivo é perder antes de tentar,
Pisco os olhos e me vejo sentado confortavelmente,
Uma fome sem fim e uma linda moça a me oferecer amendoim.
Calor, urubus acompanhando seus irmãos bípedes,
Portinholas, calor infernal, zunido no ouvido
E um sorriso falso com desejos de felicidade.
Diogo Ramalho
Um comentário:
Adorei o poema irmão, lendo ele me lembrei de..."Uhh, maquetes loucas, uh, maquetes loucas, criatura alopradas, ciaturas alopradas!!!!"heheheh!
Postar um comentário